sábado, 31 de julho de 2010

Comentario Anonimo

Recebi o seguinte comentário em meu post "Implantes Dentários - Cuidados que ser devem tomados!"

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem
"Implantes Dentários - Cuidados que devem ser tomad...":

a matéria não esta na íntegra. sou assinante da folha e preciso desta matéria na íntegra.


Realmente a matéria não está na integra, pois o objetivo do post era informar e não reproduzir a reportagem muito bem feita pelo Jornal Folha de São Paulo; a matéria foi resumida aos pontos de informação para que as pessoas ao lerem tomem consciência dos perigos de se fazer tratamento com profissionais não qualificados, (resumo feito por um especialista odonto), os pormenores de legislação estudantil foram retirados, pois o texto era muito extenso.
E a Folha não permite a reprodução total de suas reportagens, nós podemos usar apenas a fonte.
Infelizmente não tenho mais a matéria na integra, senão te enviaria; entre em contato com a folha on line, dê a eles a data e o numero do encarte (10/07/2010 - cotiano C9), diga que é a matéria sobre a qualificação dos profissionais de odontologia e o aumento de reclamações dos implantes dentários.

Em pouco tempo eles te enviam a matéria.
Boa sorte na pesquisa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Principal causa de confusão mental no idoso

Sempre que dou aula de clínica médica a
estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? *
Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
Respondo, novamente: "Não".A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
 
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é.
Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira"),  angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira.
 
Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor
reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas:
1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.
O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.
Lembrem-se disso!

2 - Meu segundo alerta é para os familiares: Ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.

"Líquido neles e rápido para um serviço médico".
Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ficha de emprego!

Esta ficha de emprego foi preenchida por um jovem para o McDonalds no Rio de Janeiro. A empresa contratou-o por ter considerado a ficha honesta e engraçada. Serve também para se observar a quantidade de perguntas estúpidas que são feitas ao candidato.


FICHA DE EMPREGO

NOME:
Júlio da Silva Moura

SEXO:
Duas vezes por semana.

CARGO DESEJADO:
Presidente ou vice-presidente da empresa. Falando sério, qualquer um
que esteja disponível. Se eu estivesse em posição de escolher, eu não
estaria me inscrevendo aqui.

SALÁRIO DESEJADO:
R$ 15.000,00 por mês e todos os privilégios existentes. Se não for
possível, façam uma oferta e poderemos chegar a um acordo.

EDUCAÇÃO:
Tenho.

ÚLTIMO CARGO OCUPADO:
Alvo de hostilidade da gerência.

ÚLTIMO SALÁRIO:
Menos do que mereço.

MAIS IMPORTANTE META ALCANÇADA NO ÚLTIMO EMPREGO:
Uma incrível coleção de canetas roubadas e de mensagens post-it.

RAZÃO DA SAÍDA DO ÚLTIMO EMPREGO:
Era um lixo.

HORÁRIO DISPONÍVEL PARA O TRABALHO:
Qualquer um.

HORÁRIO PREFERIDO:
Das 13h30 às 15h30, segundas, terças e quintas.

VOCÊ TEM ALGUMA QUALIDADE ESPECIAL?
Sim, mas é melhor se ela for colocada em prática em ambientes mais íntimos.

PODEMOS ENTRAR EM CONTATO COM SEU ATUAL EMPREGADOR ?
Se eu tivesse algum, eu estaria aqui ?

VOCÊ TEM ALGUMA CONDIÇÃO FÍSICA QUE O PROÍBA DE LEVANTAR PESOS DE ATÉ 25kg ?
25 kg de quê ?

POSSUI CARRO ?
Eu acho que a pergunta mais apropriada seria: Você tem um carro que funciona?

JÁ RECEBEU ALGUM PRÉMIO OU MEDALHA DE RECONHECIMENTO?
Talvez. Eu já ganhei a Porta da Esperança.

FUMA ?
No trabalho não, nos intervalos sim.

O QUE GOSTARIA DE ESTAR FAZENDO DAQUI A CINCO ANOS ?
Vivendo nas Bahamas, com uma supermodelo loura, incrivelmente rica,
burra, sexy e que pensa que eu sou a melhor coisa que surgiu desde a
invenção do pão de forma. Na verdade, eu gostaria de estar fazendo
isso agora.

(desconheço o autor recebido por email)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Implantes Dentarios - Cuidados que devem ser tomados

Segundo o Jornal a Folha de São Paulo do dia 10/07/2010:

Em cinco anos, a proporção de denuncias de implantes mal-feitos triplicou no CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).
Em 2004, uma em cada dez reclamações era referente a implantes. Ano passado, as queixas na área representaram 30% do total recebida pelo conselho.
O surgimento de clínicas populares, a oferta de mão de obra barata e despreparada em razão do excesso de faculdades odontológicas e a proliferação de implantes com peças "piratas" são apontadas como as causas do aumento das reclamações.
De acordo com o cirurgião-dentista Rodolfo Candia Alba Júnior, diretor da Associação Brasileira da Industria Médica-Odontológica;
"muitas empresas viram na área um negocio promissor e estão fabricando peças sem regulamentação. São mais baratas, adquiridas por profissionais sem treinamento, que desconhecem os problemas que podem causar.
Alba Júnior explica que o implante legal tem um registro que sai de fábrica e é a garantia de que se trata de um produto de qualidade e aprovado.

A má formação dos profissionais preocupa o conselho regional. E a realização de um exame de proficiência para a área odontológica, como acontece na advocacia, é defendida pelo CROSP.
A iniciativa, que precisa ser aprovada pelo Ministério da Educação, visa filtrar o ingresso de profissionais mal preparados no mercado.

A sugestão para nós pacientes:

- Peça referencias do dentista a outros pacientes
- veja se ele tem registro no conselho regional da sua cidade
- verifique se a clínica tem licença da vigilância sanitária
- se for fazer um implante, peça ao dentista o registro do implante, que pode ser rastreado desde a fabricação.
- desconfie de preços muito baratos e de promoções (segundo informações a variação máxima entre um profissional e outro não deve passar dos 15%)
- não acredite em locais onde o dentista quer operar e colocar o implante no mesmo dia
- pergunte sobre contra indicações. Hipertensos e diabéticos precisam estar com a doença estabilizada, para qualquer intervenção cirúrgica ou odontológica.

(Fonte: Jornal a Folha de São Paulo - 10/07/2010 - cotidiano C9)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saudades das visitas de antigamente...

Para quem não perdeu o gosto por um bom dedo de prosa!

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos.
Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável! A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim. Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte:
pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail...
Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!.. – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

TEXTO DE

José Antônio Oliveira de Resende (Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João Del-Rei.)
 
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